Globo apresentou para convidados alguns protótipos e experimentos para o desenvolvimento da TV 3.0, que, por meio de tecnologias, visa otimiza e personalizar a interatividade dos aparelhos. Entre os assuntos da pauta estiveram os avanços técnicos da nova ferramenta, como a hipersegmentação de conteúdos.
Para as marcas, a TV 3.0 tem a possiblidade de amplificar a acuracidade e tornar as campanhas mais efetivas às estratégias de negócio. Nesse cenário, a publicidade contextualizada ao perfis e geolocalizações do consumidor estão entre as possibilidades de estratégia para os anunciantes.
Na TV 3.0, por exemplo, com o próprio controle remotos será possível acessar diretamente a publicidade que será exibida.
“Isso vai proporcionar uma experiência mais interativa e personalizada para o consumidor e uma infinidade de novas possibilidades para os anunciantes, que poderão segmentar suas campanhas no conteúdo da TV”, disse Paulo Marinho, presidente da Globo, em entrevista ao Meio e Mensagem em abril deste ano, sobre o assunto. Na época, o executivo declarou que, até 2026, a Globo já deve estar integrada nesse sistema.
O que é TV 3.0?
De fato, o fim das barreiras tradicionais da TV aberta e aproximação do modelo de usabilidade da internet estão entre os pressupostos da TV 3.0. Algumas oportunidades podem surgir a parti da implementação dessa tecnologia, como ofertas de conteúdo de vídeo on demand conectados à experiência ao vivo.
Ao Meio & Mensagem, Marinho, disse que a TV 3.0 representa a digitalização dos negócios da empresa a partir da consolidação da jornada mediatech.
Com isso, nesse formato, conteúdo, dados e tecnologia estão completamente integrados. Para ele, isso fortalece a relação da emissora com o mercado e com consumidor. “O usuário vai consumir conteúdo na TV como consome no celular, com mais interatividade, conexão e recomendação”, disse.