O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, foi iluminado na noite deste domingo (18) como se estivesse vestido de Silvio Santos, inclusive com o tradicional microfone no peito. O apresentador morreu na madrugada de sábado (17), em São Paulo, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por influenza A (H1N1).
De acordo com os administradores do Santuário, a homenagem é um agradecimento a Silvio Santos pelas décadas em que alegrou e uniu as famílias brasileiras.
Em outra homenagem, na noite de sábado (16), o prédio da Prefeitura de São Paulo teve imagens da carreira do apresentador projetadas na fachada.
Silvio foi o nome mais importante do entretenimento da televisão brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos, que comandou a partir de 1963. Foi, também, dono de um conglomerado bilionário criador de marcas como Jequiti, Tele Sena e Baú da Felicidade — além das emissoras TVS e SBT.
Silvio Santos morre em 17 de agosto de 2024; estava internado no hospital Albert Einstein com broncopneumonia contraída após pegar influenza (H1N1) — Foto: Divulgação SBT
Em julho, Silvio foi internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, para se recuperar do H1N1. Teve alta dois dias depois. Em 1º de agosto do mesmo ano, voltou a ser hospitalizado.
Silvio faleceu às 4h50 do sábado, segundo o hospital. O apresentador deixou a viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, seis filhas – Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, do casamento com Íris; e Cíntia e Silvia, do primeiro casamento, com Cidinha, que morreu em 1977 -, 14 netos e 4 bisnetos.
O corpo do apresentador Silvio Santos foi enterrado na manhã deste domingo (18), no Cemitério Israelita do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, em uma cerimônia judaica reservada para amigos e familiares.
Em uma nota divulgada pela família, Silvio havia pedido para ser levado direto ao cemitério, sem velório aberto ao público, para ‘ser lembrado com alegria’.