Além das pernas: laser ajuda a tratar vasinhos de rosto, seios e bumbum

Sabia que, além das pernas, é possível eliminar vasinhos e microvarizes de outras partes do corpo utilizando laser? A médica Helen Pessoni, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e especialista em cirurgia vascular e endovascular pela Associação Médica Brasileira (AMB), destaca a eficiência do método para tratar também a região do rosto, seios e bumbum.

“Todas essas regiões do corpo, tanto o rosto, seio, bumbum e perna, são áreas que podem ter vasos, microvarizes e varizes que incomodam muito as mulheres”, explica a médica.

O laser é extremamente versátil porque posso tratar várias áreas do corpo. Por exemplo, a face é uma área que não posso injetar nada dentro de um vaso pelo risco de complicações. Então, o laser me traz a possibilidade de tratamento sem essas complicações”, ressalta Hellen.

Utilizando tecnologias de ponta, o tratamento a laser direciona energia para as veias problemáticas, promovendo a sua eliminação sem danificar a pele ao redor. Abaixo, a especialista explica onde o laser costuma ser aplicado de acordo com a queixa dos pacientes. Confira!

Rosto

É possível tratar vasinhos do rosto com laser — Foto: Freepik

É possível tratar vasinhos do rosto com laser — Foto: Freepik

Nariz, testa e olhos: “Na região do rosto, por exemplo, existem vasinhos na ‘asa do nariz’, vermelhinhos, que pigmentam essa região. Existem vasinhos na região da testa, na região da lateral do olho… Às vezes tem uma veia verde, que é uma variz da face, que muita gente não sabe que pode ser tratada com laser. Existem ainda as chamadas olheiras vasculares, que é uma olheira alimentada por uma veia da lateral do olho, que pode dar um aspecto escurecido de olheira, e quando a gente trata, a olheira melhora. O tratamento para essa área é o laser transdérmico, com ponteira que tem um comprimento de laser específico para vaso, o 1064.”

Seios

Vasos que surgem nos seios podem ser tratados com laser — Foto: Freepik

Vasos que surgem nos seios podem ser tratados com laser — Foto: Freepik

Veias verdes: “Na região do seio, é muito comum aparecerem vasinhos e até umas veias verdes. Tem outra área que a gente chama de linha do sutiã, onde fica o elástico do sutiã. Ele fica marcando aquela área embaixo da mama, e algumas mulheres desenvolvem vasinhos fininhos. Nesta área, a gente também pode usar o laser transdérmico. Usamos o mesmo laser da face para tratar os vasos que ocorrem na área da mama.”

Bumbum

Os vasinhos do bumbum podem er tratados com laser — Foto: Freepik

Os vasinhos do bumbum podem er tratados com laser — Foto: Freepik

Varizes e celulites: “Na área do bumbum é comum ter varizes que podem até ser esverdeadas e maiores e podem ter microvasos, principalmente nas áreas em que a circulação fica mais comprometida, onde tem um acúmulo de celulite, de gordura, como na região dos culotes. E a gente também realiza o tratamento dessas áreas com o laser.”

Pernas

O laser pode tratar vasinhos e varizes nas pernas — Foto: Freepick

O laser pode tratar vasinhos e varizes nas pernas — Foto: Freepick

Vasos, microvasos e varizes: “Na região das pernas, os vasos, os microvasos e as varizes incomodam muito as mulheres. Às vezes tem um problema que é mais interno e maior, e hoje fazemos o tratamento sem cirurgia dessas varizes, desses vasos, usando dois tipos de laser: um para vasos mais superficiais, que é o laser transdérmico de 1064, outro para os vasos que são internos, que são maiores, que seriam cirúrgicos. Para esses vasos maiores a gente usa o endolaser 1470. São comprimentos diferentes de laser, tecnologias supernovas para substituir procedimentos invasivos e cirúrgicos que eram realizados em hospitais e hoje são realizados em clínicas com segurança e com resultado.”

Valores e indicações

A médica Helen Pessoni ressalta que é difícil precificar o tratamento, que pode ser realizado em adultos e em jovens a partir de 16 anos com avaliação médica:

“É difícil dar uma ideia de valores, pois depende de cada caso e de cada tratamento, sendo todos altamente personalizados. Cada paciente apresenta um caso específico e muitas vezes são necessários protocolos conjugados”, explica.

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