A atriz Betty Faria refletiu sobre o “politicamente correto” e afirmou que usa lista para saber o que pode ou não falar. Ela contou que não poder falar sempre o que quer ou pensa e que considera isso como “represão”.
“Eu pedi para uma pessoa que trabalha na televisão uma lista de palavras proibidas porque, às vezes, falo. Eu sou de outra geração, falo palavras proibidas. Agora você tem que se segurar, não pode dizer coisas. Antes, a gente falava, cantava, brincava”, disse ao videocast Novelão.
Segundo Betty, o “politicamente correto” muda as pessoas. “Quando chega uma colega minha politicamente correta demais e que não confio, é porque a pessoa mostra um lado, mas não mostra os outros. Porque o politicamente correto esconde o coração”, afirmou.
“Você não pode dizer isso, não pode fazer aquilo. Sempre fui muito da filosofia dos anos 1980. Nós estávamos saindo da ditadura, queríamos liberdade. Foi quando o movimento artístico cresceu (…). Venho dessa escola de vida. Sou rebelde, não aceito essa repressão, esse fingimento. E a Tieta era assim”, completou a atriz.